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A Aventura do Ursinho Preguiçoso

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A Aventura do Ursinho Preguiçoso

O sol se punha, pintando o céu de laranja e rosinha. No quarto aconchegante, o pequeno Leo bocejou, pronto para dormir. Seu ursinho de pelúcia, Puff, estava bem debaixo do seu cobertor, esperando por ele.

— Está na hora de uma grande aventura, Leo — sussurrou Puff, com uma voz suave como mel.

E assim começou. Uma luz cintilante envolveu o ursinho e, de repente, eles estavam flutuando suavemente sobre um rio de estrelas cadentes. As estrelas sussurravam canções de ninar, e a luz da lua os guiava como um farol brilhante.

— Uau! — murmurou Leo, segurando firme o pelo macio de Puff.

Eles deslizaram pelo rio até uma floresta encantada. A grama era feita de almofadas fofas e as árvores, de algodão doce. Borboletinhas de luz dançavam no ar, deixando um rastro de pó cintilante por onde passavam.

— Olá! — disse uma borboleta, pousando no nariz de Leo. — Venham dançar conosco!

Eles dançaram uma vala lenta e graciosa, rodopiando sem fazer nenhum barulho. Os vaga-lumes piscavam no ritmo da música, uma melodia doce que vinha do vento.

Cansadinhos da dança, Puff levou Leo até uma colina coberta por um cobertor de nuvens. Deitados ali, eles podiam ver todo o céu. As nuvens começaram a se transformar. Uma virou um cordeiro branco e fofo, que baliu baixinho.

— Béeeee... sonhos doces...

Outra nuvem virou um grande barco, navegando calmamente pela Via Láctea. Leo bocejou novamente, aconchegando-se mais perto de Puff. Seus olhos começavam a ficar pesados, muito pesados.

A aventura estava chegando ao fim. O barco de nuvens os trouxe de volta, deslizando silenciosamente pelo quarto. Puff colocou Leo em sua cama macia e puxou o edredom até o seu queixo.

— A nossa aventura foi perfeita — sussurrou Puff, dando um beijo de luz na testa de Leo. — Agora é hora de sonhar com todas as coisas boas que vivemos.

E Leo, com um suspiro de felicidade, fechou os olhos. Enquanto adormecia, levava consigo o rio de estrelas, a dança das borboletas e o conforto do seu melhor amigo. Ele sabia que sempre que fechasse os olhos, outra aventura tranquila e feliz o esperaria.

Moral da História: As melhores e mais seguras aventuras começam com a imaginação e o aconchego de quem amamos.

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