O pequeno Leo bocejou, enroladinho sob seu cobertor macio. Fora da janela, a lua cheia sorria, grande e redonda, e uma estrela cadente riscou o céu.
— Olá, Leo — sussurrou uma voz suave. Era a Estrela Cadente, pairando perto de sua janela. — Vamos navegar no rio de sonhos?
Leo esfregou os olhos e sorriu. A estrela se transformou numa canoa brilhante, feita de luz prateada. Ele entrou nela, sentindo-se quentinho e seguro.
A canoa deslizou para o céu noturno, que era um rio tranquilo e escuro. Pequeninas luzes de vaga-lumes piscavam como faróis amigáveis, mostrando o caminho.
— Olhe lá embaixo — disse a Estrela, com voz de canção de ninar.
Leo viu as colinas, cobertas por um cobertor de neblina azul. As ovelhinhas dormiam, parecendo nuvens fofas no chão. Zzzz-zZZzz… faziam elas, bem baixinho.
— Boa noite, ovelhinhas — sussurrou Leo.
A canoa passou por uma floresta onde as árvores sussurravam histórias antigas para o vento. Um corujinha sábia piscou para ele de seu galho.
— Uhuuuu… bons sonhos, pequeno aventureiro — cantou ela docemente.
Mais adiante, as nuvens eram macias como algodão doce. Leo esticou a mão e tocou uma. Ela era fresquinha e fofinha. A canoa de estrelas balançou gentilmente, como um berço, e Leo sentiu suas pálpebras ficarem pesadas.
Ele se deitou na canoa, aconchegante. A Estrela Cadente cobriu-o com um lenço feito do céu mais escuro, pontilhado com brilhos minúsculos.
— É hora de voltar para casa — cantarolou a Estrela.
A canoa desceu suavemente, flutuando pela janela do quarto de Leo. Ela pousou bem devagarinho em sua cama, transformando-se novamente num pontinho de luz.
Leo se aninhou em seu travesseiro, com um grande sorriso de paz no rosto. Sua grande aventura terminava onde todas as melhores começam: em um lugar seguro e cheio de amor.
Fora, a lua e as estrelas continuavam a brilhar, guardando seu sono e enchendo seus sonhos de viagens tranquilas e felizes.
Moral da História: As melhores aventuras nos esperam quando nos sentimos seguros e amados, e sempre nos trazem de volta para casa