Era uma vez, na floresta encantada do Rio Brilhante, uma tartaruga chamada Tati. Tati era conhecida por sua calma e paciência, sempre andando devagar, observando as flores e conversando com os bichinhos pelo caminho.
Um dia, seus amigos—o coelho Zeco, a borboleta Lili e o esquilo Bino—estavam muito agitados.
— "Tati, como você consegue ser tão devagar? Eu quero tudo rápido, rápido!" dizia Zeco, pulando de um lado para o outro.
— "Eu também! Tenho que voar de flor em flor antes que o sol se ponha!" batia as asas Lili.
— "E eu preciso guardar todas as minhas nozes hoje mesmo!" gritava Bino, correndo sem parar.
Tati sorriu e disse:
— "Amigos, a pressa pode fazer a gente perder coisas importantes. Que tal brincarmos de 'O Jogo da Paciência'?"
Os amigos aceitaram, e Tati explicou:
— "Vamos sentar embaixo da grande árvore e ficar quietinhos por um tempinho. Quem conseguir esperar sem se mexer, vai descobrir uma surpresa!"
Zeco, Lili e Bino acharam difícil no começo. Zeco queria correr, Lili queria voar, e Bino mexia os pezinhos sem parar. Mas, aos poucos, eles se acalmaram.
E então... OUVIAM o canto dos pássaros, SENTIAM o vento fresquinho e VIAM uma joaninha passando bem devagar. Quando menos esperavam, uma linda surpresa apareceu: um arco-íris colorido no céu!
— "Nossa! Se a gente estivesse correndo, não teria visto!" disse Zeco.
— "É verdade! Esperar valeu a pena!" comemorou Lili.
— "Agora eu entendo, Tati. Paciência traz coisas boas!" sorriu Bino.
Daquele dia em diante, sempre que seus amigos ficavam impacientes, lembravam da lição de Tati: "Devagar se vai longe, e a calma nos faz ver o mundo com mais alegria!"
Moral da História: A paciência nos ajuda a apreciar as pequenas e grandes maravilhas da vida.