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O Baú de Tesouros do Vovô

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O Baú de Tesouros do Vovô

No sótão empoeirado da casa da vovó, Leo encontrou um baú antigo trancado. Sua imaginação voou: moedas de ouro, joias raras, mapas secretos!

— Vovô, o que tem dentro? — perguntou, ansioso.
O vovó sorriu, os olhos cheios de histórias.
— São meus tesouros mais preciosos. A chave está... por aí.

Leo revirou o sótão. Encontrou a chave escondida dentro de um velho sapato de boneca. Sua mão tremia ao abrir a tona pesada. Creeeck.

Lá dentro, não havia ouro nem joias. Apenas objetos simples: uma pedra lisa e branca, uma foto desbotada de um cachorro, um uniforme de baseball infantil, uma fita azul amarrotada e um envelope cheio de cartas.

Leo ficou confuso.
— Isso é um tesouro?
— Cada coisa conta uma história — disse o vovô, pegando a pedra. — Esta é a primeira pedra que eu skipi no lago, o dia em que conheci sua avó. Ela riu tanto que eu me apaixonei por aquele som.

Ele pegou a foto.
— Este é o Jango, meu melhor amigo de infância. Ele me esperava na porte toda tarde.
O uniforme lembrava o home run que ganhou o campeonato da escola. A fita azul veio em um presente de aniversário de seu pai.

Por fim, as cartas. Eram todas da vovó, escritas quando ele viajava a trabalho.
— Líamos uma por noite e sentíamos que estávamos juntos.

O vovô colocou o braço around Leo.
— Um tesouro, meu neto, não é sobre quanto custa. É sobre o quanto significa. São as memórias que aquecem nosso coração nos dias frios.

Leo olhou para o baú com novos olhos. Era o baú mais valioso do mundo.

Moral da História: As memórias e as experiências que vivemos são os verdadeiros tesouros da vida, muito mais valiosos que bens materiais

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