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O Tesouro de Biel

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O Tesouro de Biel

Biel era um menino com um tesouro. Não era de ouro nem de doces. Era uma caixa mágica cheia de lápis de todas as cores do arco-íris!

Um dia, Biel resolveu desenhar. Sentou-se no chão da sala, abriu sua caixa de tesouros e... "Oh, não!" O lápis cor-de-rosa sumiu!

— Onde você está, cor-de-rosa? — ele chamou, procurando debaixo do sofá e atrás das cortinas. Mas a cor não aparecia.

Biel ficou muito triste. Como desenhar um porquinho sem o rosa? Como colorir uma flor? Ele olhou para a caixa e viu os outros lápis, tão brilhantes e quietos.

— Talvez... — pensou ele — talvez eu possa tentar de outro jeito.

Pegou o lápis vermelho e deu um beijinho bem leve no lápis branco. Smack! De repente, o branco ficou todo coradinho! Era um rosa lindo e suave.

— Funcionou! — gritou Biel, pulando de alegria.

Aí, ele teve uma ideia ainda melhor. Misturou o amarelo com o azul, esfregando-os com carinho em um pedaço do papel. E dali nasceu uma linda folha verde! Juntou o vermelho e o amarelo, e surgiu uma laranja brilhante para pintar o sol.

Biel passou a tarde toda criando cores novas. Ele não desenhou um porquinho rosa, desenhou um porquinho azul com bolinhas verdes. Não fez um céu azul, fez um céu roxo e dourado, como o pôr do sol.

Quando sua mamãe viu o desenho, seus olhos brilharam.
— Biel, que quadro lindo e cheio de cores alegres! É a coisa mais bonita que já vi!

Biel sorriu, olhando para sua caixa de tesouros. Ela estava ainda mais especial agora, porque dentro dela morava um segredo: a magia de criar algo novo.

Moral da História: Mesmo quando algo não sai como planejamos, usar a criatividade pode levar a descobertas ainda mais maravilhosas

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