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A Ilha dos Coelhos Fofinhos

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A Ilha dos Coelhos Fofinhos

Era uma vez um menino chamado Benji, que adorava brincar no jardim. Certa tarde, enquanto construía um forte com suas almofadas, ele encontrou um mapa especial desenhado em um pedaço de papel enrugado. No mapa, havia um grande "X" marcando um lugar chamado "Ilha dos Coelhos Fofinhos".

— Que aventura maravilhosa! — sussurrou Benji, com os olhos arregalados de empolgação.

Pegando sua lanterna e seu cobertor favorito, ele seguiu as instruções do mapa. O caminho não ia para fora de casa, mas sim para debaixo da mesa da sala, que se transformou em uma grande caverna acolhedora. As pernas da mesa eram como troncos de árvores antigas.

Dentro da "caverna", pilhas de livros viraram montanhas e o tapete da sala era uma grama macia e verde. Benji ouviu um barulhinho. Fufu, fufu.

— Olá, explorador! — disse uma voz mansa. Era um coelhinho branco e fofinho, com orelhas tão macias que pareciam feitas de nuvem. — Eu sou o guardião da ilha. Você veio para a festa do aconchego?

— Festa do aconchego? — perguntou Benji, já se sentindo muito feliz.

— Sim! — disse o coelhinho. — É quando nos aconchegamos todos juntos e contamos histórias suaves. Siga-me!

O coelhinho levou Benji por um caminho de travesseiros que levava até o sofá, que na aventura era um grande barco. Eles navegaram por um mar de almofadas, com ondas feitas de lençóis azuis. Peixes coloridos, que na verdade eram os brinquedos de banho de Benji, nadavam ao redor.

— Estamos chegando! — anunciou o coelhinho.

A "Ilha" era o grande tapete felpudo da sala, onde outros três coelhinhos esperavam. Todos estavam aconchegados em uma pilha fofa de cobertores.

— A regra da ilha é simples — explicou o primeiro coelho. — Todo mundo deve se deitar e ouvir o som do vento.

Benji se deitou no meio dos coelhinhos, que eram quentinhos e macios. Eles ficaram todos quietos, ouvindo o som da ventilação da casa, que parecia o vento cantando uma canção baixinha. Shhhhhhhhh…

Um dos coelhos começou a contar uma história sobre uma estrela que aprendeu a piscar devagar. A voz era tão calma que as pálpebras de Benji ficaram pesadas. O cobertor dele parecia um abraço quente.

Os coelhinhos sussurraram:
— Boa noite, grande explorador. Que seus sonhos sejam tão aconchegantes quanto esta ilha.

Benji bocejou, dando uma última olhada em seus novos amigos. Sua aventura tinha sido perfeita. Ele não tinha encontrado um tesouro de ouro, mas sim um tesouro de paz e amizade.

E assim, na sua própria sala, o grande explorador Benji adormeceu, navegando em sonhos tranquilos em seu barco de almofadas.

Moral da História: As aventuras mais especiais são aquelas que nos trazem uma sensação de paz, segurança e amizade

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